terça-feira, 17 de novembro de 2009

BRASÍLIA SEDIA BRASILEIRO SUB-17 MASCULINO ESPECIAL

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Brasília / DF — A cidade de Brasília será a sede do 59º Campeonato Brasileiro Sub-17 Masculino de Seleções – Divisão Especial, que será disputado no ginásio do Minas Brasília Tênis Clube, de 28 de novembro a 2 dezembro. Participam da competição as oito melhores equipes do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais (os quatro primeiros colocados no Brasileiro de 2008); Rio Grande do Sul (campeão da Região Sul/Sudeste 2009); Distrito Federal (campeão da Região Centro-Oeste 2009); Ceará (campeão da Região Nordeste 2009) e Maranhão (campeão da Região Norte 2009).

— No mês de outubro realizamos o Brasileiro Sub-15 Masculino Especial e foi uma excelente competição dentro e fora das quadra. O Minas Brasília Tênis Clube tem uma excelente estrutura para alojar as delegações, realizar os treinos e jogos. Além disso, todas as refeições serão feitas no clube dentro de um padrão de qualidade para os atletas. Outro aspecto positivo é a presença da torcida brasiliense — disse Fernando Mello, presidente da Federação de Basquetebol do Distrito Federal.

De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase, as oito equipes serão divididas em dois grupos, que jogam entre si. Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os ganhadores decidem o título, enquanto os perdedores disputam a medalha de bronze.

27º CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-17 MASCULINO
DIVISÃO ESPECIAL (2009)
Local: Ginásio do Minas Brasília Tênis Clube (Brasília / DF)
Seleções participantes:
— São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais
(os quatro primeiros colocados no Brasileiro / Divisão Especial de 2008)
— Rio Grande do Sul (campeão da Região Sul/Sudeste 2009)
— Distrito Federal (campeão da Região Centro-Oeste 2009)
— Ceará (campeão da Região Nordeste 2009)
— Maranhão (campeão da Região Norte 2009)

OLIMPÍADAS ESCOLARES: COLÉGIO PESSOA É OURO MASCULINO


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Londrina / PR — Após o vice-campeonato do ano passado, a equipe do Colégio Pessoa, de Franca (SP), venceu o Colégio Santa Dorotéia (DF) por 61 a 47 e conquistou o título do basquete masculino da Divisão Especial das Olimpíadas Escolares 2009, de 15 a 17 anos, disputado no ginásio SEST/SENAT, em Londrina (PR). Na disputa da medalha de bronze, o Colégio Batista (CE) venceu o Sistema Ápice de Ensino (MG) por 73 a 61.

— É a quinta e última vez que venho para as Olimpíadas Escolares. Mas essa foi a mais especial, porque conquistamos o bicampeonato. Só enfrentamos jogos difíceis e apertados, inclusive a final, mas que bom que conseguimos abrir no último quarto. Foi fantástico — afirmou o armador Caio Santos, filho do ex-jogador Chuí, lembrando do título conquistado pela equipe em 2007.

Entre os observadores de talentos nas Olimpíadas Escolares 2009, estava o coordenador das categorias de base da seleção brasileira masculina de basquete e assistente técnico da seleção adulta masculina, José Alves Neto. Sobre a possibilidade do surgimento de talentos oriundos das Olimpíadas Escolares, que em pouco tempo estejam aptos a representar o Brasil no basquete, o coordenador demonstra otimismo.

— Acho que daqui saem atletas que estarão justamente com a idade certa para participar dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Temos a possibilidade de identificar bons jogadores de todo Brasil. Isso passa também pela melhoria do trabalho com os técnicos.

As Olimpíadas Escolares 2009, de 15 a 17 anos, são organizadas e realizadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), co-realizadas pelo Ministério do Esporte e pelas Organizações Globo, com o apoio das Prefeituras de Maringá e Londrina e o Governo do Estado do Paraná.

LIGA BASQUETE FEMININO.....UMA REALIDADE OU UM SONHO DISTÂNTE?

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O basquete feminino está a poucos meses de se igualar ao dos homens. O Nacional Feminino, que hoje terá a segunda rodada de sua 12ª edição, será substituído por um torneio gerido pelos clubes, tal qual o Novo Basquete Brasil (NBB), em 2010. A questão é saber o tamanho da independência em relação à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), que, no caso do torneio masculino, já em sua segunda edição, é total. (*)
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“Não sei se conseguiremos fazer uma transição completa no ano que vem”, afirma José Carlos Brunoro, diretor de marketing da entidade. “Teremos de ajudar os clubes no primeiro ano, principalmente na captação de recursos, até que seja possível alçar voo solo.”
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O desafio da vida livre esbarra em problemas dos próprios clubes, que são poucos e com infraestrutura frágil. Brunoro revela que, durante o Nacional, buscará um diagnóstico sobre a situação das oito equipes participantes – Americana, Catanduva, Ourinhos, Santo André, São Bernardo, São Caetano (todos de São Paulo), além de Botafogo (Rio) e Vasto Verde (Santa Catarina). O resultado, que virá no fim do ano, não deve ser animador. “Fiquei triste ao ver a situação do basquete feminino, que foi negligenciado nos últimos anos, apesar de a seleção ter conseguido os melhores resultados para o Brasil.”
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Hoje, a equipe feminina ocupa o 4º lugar no ranking mundial da Federação Internacional de Basquete (Fiba), atrás apenas de Estados Unidos, Rússia e Austrália. Os homens estão na 14ª posição. “Em visita recente à Fiba, o presidente Carlos Nunes ouviu um conselho do secretário-geral (o suíço Patrick Baumann) para que o basquete feminino, importante internacionalmente, comece a ser olhado com carinho.”
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Para viabilizar o campeonato deste ano, a CBB comprometeu-se a custear passagens, hospedagens e alimentação, assim como metade dos custos de quadra (arbitragem e estatísticas). O auxílio é possível porque, pela primeira vez, o Nacional tem patrocínio próprio, com a ELETROBRÁS e a farmacêutica EUROFARMA. Também de maneira inédita, o torneio terá um gerente, Márcio Cataruzzi, favorito para ocupar o principal cargo executivo na Liga.
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Relegados a segundo plano enquanto a seleção conquistava títulos, os clubes que trabalham com mulheres foram reduzidos e estão, basicamente, no Estado de São Paulo. A descentralização é outro objetivo – claramente, a longo prazo – para que a Liga se fortaleça. “Precisamos ter outros polos. Abrimos caminho, nesta edição, para Rio e Santa Catarina, mas ainda é pouco.”
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REPATRIAR
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O fortalecimento do basquete feminino não passa, exclusivamente, pela melhoria dos clubes e por torneios mais bem organizados. A ex-jogadora Hortência, diretora do departamento destinado às mulheres na CBB, garante que o repatriamento de atletas é parte fundamental nesseprocesso. Para este ano, voltaram ao País apenas três jogadoras: Kelly (Ourinhos), Cíntia Tuiú (Americana) e Fernanda Beling (Catanduva).
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A dificuldade de contar com jogadoras que buscam subsistência no exterior é grande, até para a seleção. Tanto é assim que Hortência também já busca uma maneira de viabilizar a permanência de estrelas como a pivô Érika e a ala Iziane no País, ao menos no primeiro semestre, para uma boa preparação para o Mundial da República Checa, a ser realizado em setembro. “Vamos tentar evitar que elas disputem a WNBA e fiquem conosco para uma boa preparação”, diz a dirigente.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

BARRETOS CONQUISTA O TÍTULO DA OLIMPÍADAS ESCOLARES DA DIVISÃO ESPECIAL DE 2009

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basket barretos A cidade de Barretos, em São Paulo, é conhecida internacionalmente por causa da Festa do Peão de Boiadeiros. Mas não é só de rodeio que vive a cidade. Neste domingo, dia 15, as jovens do CETEC Barretos conquistaram o título da Divisão Especial, das Olimpíadas Escolares 2009, para atletas de 15 a 17 anos, no ginásio do Londrina Country Clube, e mostraram que a cidade também é um grande centro do basquete.

As paulistas derrotaram as cariocas do Colégio Santa Mônica Cachambi (RJ), por larga margem de pontos: 80 a 47. O resultado da decisão traduz a facilidade que a equipe enfrentou na competição. Na disputa pela terceira colocação, a equipe do Colégio La Salle (PR) completou o pódio após vencer o Colégio Geo Sul (PB) por 67 a 46.

A cestinha da partida decisiva foi a armadora Erika Regina Leite, de 16 anos, que marcou 16 pontos. Outras duas atletas da equipe anotaram 14 pontos. Foram elas: Maila Ciciardi e Letícia Lisboa.

"Não esperava que o resultado fosse com tantos pontos de diferença. Esperava um jogo mais difícil", disse Erika, eleita a melhor jogadora mirim de 2007 e de 2008 no estado de São Paulo. "Foi a vitória da superação. Disputamos muitas competições na temporada e atravessamos muitas dificuldades", explicou a atleta, chamada para a seleção brasileira pela primeira vez em 2008 e que já soma cinco convocações.

Como não poderia deixar de ser diferente, o técnico Alexandre Escame aprovou o rendimento da equipe paulista. "Conseguimos impor um ritmo forte de jogo no primeiro quarto. Nossa defesa esteve ótima", disse Escame.

"Tivemos muitos jogos nesse ano, por isso o desgaste físico e emocional das atletas era evidente. Durante essa semana, devido a estrutura e a qualidade do evento, foi possível recuperar um pouco o desgaste. A equipe foi muito produtiva. Conseguimos nosso objetivo", detalhou.

domingo, 8 de novembro de 2009

ADELEGAÇÃO DE BASQUETE DE VERA MARCA PRESENÇA NO RESTAURANTE AVENIDA DURANTE A COPA AMRÉIRA EM CUIABÁ

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Durante a Copa América de basquete feminino realizado no periodo de 23 a 27 de setembro em cuiabá, a Delegação de basquete feminino de Vera-MT coordenada pelo técnico Marco Chaves, realizou suas refeições no "Restaurante Avenida" do proprietário Carlos Pael que fica proximo ao ginásio Aecim Tocantins no Bairro Verdão. A seguir você vera as fotos tiradas pelo reponsável do site do restaurante (www.restauranteavenidamt.blogspot.com).
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sábado, 7 de novembro de 2009

A SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA SUB-15 ESTREIA CONTRA A VENEZUELA NO SUL-AMERICANO

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20091106_779686_0611_Janeth_GN_gde A seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, estreia contra a Venezuela no 16º Campeonato Sul-Americano da categoria, que será disputado em Porto Viejo, no Equador, de 23 a 29 deste mês. Depois das venezuelanas, na segunda rodada da competição (dia 24), o Brasil enfrentará também a Colômbia (25), Chile (26), Paraguai (27), Equador (28) e Argentina (29). Pelo regulamento, as sete seleções jogam entre si, sendo campeã a equipe que somar o maior número de pontos.
A técnica Janeth Arcain explica que é difícil fazer alguma previsão para esta categoria, pois as atletas são muito jovens e as seleções costumam ter muitos altos e baixos durante a competição.
— Essa idade é difícil de avaliar, mas acho que o campeonato será equilibrado, como foi o sub-17 no mês passado. Por isso, não dá para apontar nenhum favorito. Seria melhor folgarmos lá pelo quarto jogo, mas vamos aproveitar o primeiro dia para analisar o esquema tático de cada equipe.
Janeth aponta a evolução do grupo que treina desde 9 de outubro, no Centro de Treinamento Sportville, em Barueri, na terceira e última etapa de preparação.
— A equipe está correspondendo bem. Já melhoramos muito, especialmente nos passes. A defesa está se encaixando e o contra-ataque está sendo bem trabalhado. Nos dois amistosos que fizemos, o grupo soube jogar em diferentes situações, mostrando habilidade — conclui Janeth.

SUL-AMERICANO SUB-15 FEMININO

Local: Porto Viejo (Equador)
Data: 23 a 29 de novembro
— 1ª Rodada – Segunda-feira (dia 23)
Chile x Paraguai (20h), Argentina x Venezuela (22h) e Equador x Colômbia (24h). Folga: Brasil
— 2ª Rodada – Terça-feira (dia 24)
Colômbia x Argentina (20h), Venezuela x Brasil (22h) e Equador x Chile (24h). Folga: Paraguai
— 3ª Rodada – Quarta-feira (dia 25)
Brasil x Colômbia (20h), Chile x Argentina (22h) e Equador x Paraguai (24h). Folga: Venezuela
— 4ª Rodada – Quinta-feira (dia 26)
Brasil x Chile (20h), Colômbia x Venezuela (22h) e Paraguai x Argentina (24h). Folga: Equador
— 5ª Rodada – Sexta-feira (dia 27)
Venezuela x Chile (20h), Brasil x Paraguai (22h) e Equador x Argentina (24h). Folga: Colômbia
— 6ª Rodada – Sábado (dia 28)
Chile x Colômbia (20h), Paraguai x Venezuela (22h) e Equador x Brasil (24h). Folga: Argentina
— 7ª Rodada – Sábado (dia 29)
Colômbia x Paraguai (20h), Equador x Venezuela (22h) e Brasil x Argentina (24h). Folga: Chile.

SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-15 FEMININA

NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE – NATURAL
Gabriela Oliveira – Armadora – 15 anos – 1,65m – Centro Olímpico (SP) – SP
Sarah Ferreira – Armadora – 15 anos – 1,65m – Recife Sport Clube (PE) – PE
Alana Silva – Armadora – 15 anos – 1,62m – AFP/CHUA/São Bernardo (SP) – SP
Izabella Sangalli – Ala – 14 anos – 1,78m – Unimed/Americana (SP) – SP
Klaudia Kalinin – Ala – 15 anos – 1,69m – Santo André (SP) – SP
Natália Saar – Ala – 15 anos – 1,72m – São José dos Pinhais (PR) – PR
Caroline Fisher – Ala – 15 anos – 1,75m – AFP/CHUA/São Bernardo (SP) – SP
Fernanda Nascimento – Ala – 15 anos – 1,77m – AFP/CHUA/São Bernardo (SP) – SP
Maria Cláudia Teixeira – Pivô – 15 anos – 1,79m – Beto Sport (MA) – MA
Alana Arias – Pivô – 15 anos – 1,85m – Colégio Farroupilha (RS) – RS
Elisangela dias da Silva – Pivô – 15 anos – 1,80m – Apab/Barretos – SP
Ana Carolina Borges – Pivô – 15 anos – 1,78m – Centro Olímpico (SP) – SP
Thamara Freitas – Pivô – 15 anos – 1,85m – Mangueira/GRESEP (RJ) – RJ
Ingrid Vasconcelos – Pivô – 15 anos – 1,85m – Náutico Capibaribe (PE) – PE
Bruna Schneider – Pivô – 15 anos – 1,84m – Clube Basquete Chapecó (SC) – SC

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

DOIS CESTOS DE PESSÊGO E UMA BELA IDÉIA ! ! ! ! ! !

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Ao contrário da maioria dos esportes, o basquete tem pai, local e data de nascimento. Em 1891, os Estados Unidos passavam por um inverno rigoroso. Praticar atletismo, futebol ou rúgbi tornou-se impossível para os alunos da escola da Associação Cristã de Moços de Springfield, no estado de Massachussets. Foi aí que a direção do colégio pediu a um de seus professores que desenvolvesse um esporte para ser praticado em lugares fechados. A missão coube ao canadense James Naismith, de 30 anos, que se inspirou na mania dos alunos e dos funcionários da escola de sempre atirar objetos à distância nos cestos de lixo. Um dia, ele colocou duas caixas de pêssego no alto de duas pilastras e pronto: nascia o basquete.

Curiosidades e destaques:

A primeira participação em Jogos Olímpicos foi em Berlim 1936.
James Naismith, o inventor do basquete, jogou a primeira bola ao alto da partida inaugural da modalidade nos Jogos de Berlim 1936;
O lance livre é o pênalti do basquete, marcado quando a falta é claramente intencional ou quando o jogador que a sofre está em condições de arremessar.
Oscar Schmidt foi o cestinha brasileiro de 1996 a 2003, totalizando 7.913 pontos nesse período. Ele detém também o recorde olímpico, com 1.093 pontos.
Seleção masculina – Bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 1948, Roma 1960 e Tóquio 1964
Seleção Feminina – Prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 e Bronze em Sidney 2000

ENTREVISTA COM DAMIRIS DO AMARAL DA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-17

A pivô Damiris do Amaral mostrou que é um talento que veio para ficar. Aos 16 anos, a jogadora foi um dos destaques da seleção brasileira sub-17 feminina que conquistou, nesta quarta-feira (28), o título invicto do 15º Campeonato Sul-Americano da categoria, disputado no Chile. Com a vitória, Damiris, que mede 1,90m, também ajudou o Brasil a garantir uma das três vagas para a Copa América / Pré-Mundial Sub-18 do ano que vem. A jovem atleta do Centro de Treinamento Janeth Arcain foi a reboteira da competição, com média de 18.2 rebotes por jogo (109 no total) e quarta melhor cestinha com média de 19.7 pontos (118). Damiris teve ainda a terceira melhor média em lances-livres (4.3 e 26 no total), com aproveitamento de 59.1%, o oitavo mais alto do Sul-Americano. A união e a garra do grupo que foi ao Chile fizeram Damiris acreditar que essa geração tem tudo para trazer muitas alegrias para o basquete feminino do Brasil.


Qual a sensação de subir no degrau mais alto do pódio pela primeira vez?

Foi uma emoção única. É de arrepiar cantar o hino nacional fora do seu país. Espero fazer isso muitas e muitas vezes.

E como foi o campeonato?

Confesso que fiquei muito nervosa antes de todos os jogos. Sentia um frio na barriga enorme. Mas chega na hora H, o time se reúne em quadra, a bola sobe e tudo isso vai embora. O técnico “Borracha” (Norberto Silva) conversou bastante comigo e me ajudou em todos os momentos.

Qual foi o segredo para o sucesso do Brasil no Sul-Americano?

A união e a confiança do grupo, que é muito solidário dentro e fora de quadra. Tecnicamente, todas nós sabíamos qual era o nosso papel e seguíamos as orientações que recebemos do “Borracha” durante os treinos. Preparadas taticamente, o que acabou fazendo a diferença foi o lado psicológico. Tivemos equilíbrio emocional, jogamos bastante decididas e confiantes para mostrar o nosso talento e trazer esse título para casa.

O que podemos esperar dessa geração daqui para frente?

Acredito que, continuando nesse caminho, os resultados vão acontecer. É uma geração forte que dará muitas alegrias para o basquete.

Você se recuperou de uma séria lesão. Como foi?

Foi minha primeira contusão e fiquei dois meses parada. Foi um período muito triste, mas consegui superar graças ao tratamento médico e principalmente, pelo apoio da minha família e de minhas amigas, que me faziam companhia e me davam a maior força.

Ficou surpresa com seu rendimento no Sul-Americano?

Confesso que sim. Me recuperei há pouco tempo e queria muito ajudar o time, mas não esperava ter rendido tão bem. Fui ganhando confiança durante os treinamentos, trabalhando em separado para chegar inteira na competição. No Chile, fui melhorando a cada jogo e me sentindo mais preparada para buscar o jogo e ajudar o Brasil.

Como começou a jogar basquete?

Na escola fui testando alguns esportes, como vôlei, handebol e até futsal. Por ser alta, fiquei no basquete, em 2005. No mesmo ano, uma amiga viu no jornal o anúncio de uma peneira no clube da Janeth e todos me incentivaram a participar. Quando cheguei em Santo André com meu tio, fiquei assustada. Eram 80 meninas na disputa e eu não sabia jogar quase nada, mas resolvi ficar para os testes. Foi uma surpresa e alegria quando a Janeth (ela mesma) ligou para a minha casa dizendo que eu tinha passado. Estou lá há três anos e meio.

Quais os seus ídolos no esporte?

Janeth e Hortência. O melhor é que tive a oportunidade de conviver com as duas. A Janeth é uma amigona, conselheira, que sempre me ajuda. Conheci a Hortência na seleção e ela é uma figura, engraçada e que também dá conselhos legais para a gente.

BRASIL É CAMPEÃO INVICTO DO SUL-AMERICANO SUB-17 FEMININO

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Santiago / Chile — A seleção brasileira sub-17 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, conquistou o título invicto do 15º Campeonato Sul-Americano, disputado no ginásio municipal de Puente Alto, em Santiago do Chile. Na partida final, com 19 pontos e 21 rebotes da cestinha Damiris Amaral, o Brasil ganhou da Argentina por 48 a 46 (23 a 21 no primeiro tempo). A principal pontuadora argentina foi Melisa Greter, com 14 pontos. Brasil, Argentina e Chile garantiram a vaga para a Copa América / Pré-Mundial Sub-18 de 2010.

— Foi a vitória da superação e da força de vontade. A equipe cresceu durante a competição e a cada vitória cada um de nós acreditava mais ainda na conquista do título. Desde o primeiro dia de treino a comissão técnica traçou seus objetivos que foram a classificação para a Copa América e depois pensar no título. E conseguimos com muito trabalho e dedicação. É uma geração de muito potencial e que ainda vai dar novas alegrias ao basquete brasileiro. Agora vamos traçar o planejamento para ganhar a Copa América e a vaga para o Campeonato Mundial de 2011 — afirmou o técnico Norberto “Borracha”.

A pivô Damiris do Amaral foi a melhor reboteira do Sul-Americano com 109 no total (média de 18.2 por jogo) e quarta cestinha da competição com 118 pontos (19.7). A ala/armadora Carina Martins foi a prieira nas assistências com 18 (3.0). A ala Jennifer Sirtoli foi a terceira nos bloqueios com um total de oito.

BRASIL (16 + 07 + 12 + 13 = 48)
Carina (4pts e 6 assistências), Aruzha (12), Jennifer (6 e 11 rebotes), Mariana (5 e 7 rebotes) e Damiris (19 e 21 rebotes). Entraram: Érika (0), Aline (0), Fabiana (2), Júlia (0) e Michelli (0). Técnico: Norberto “Borracha” da Silva.

ARGENTINA (09 + 12 + 11 + 14 = 46)
Natasha (13pts), Diana (6), Malena (0), Melisa (14) e Brenda (2). Entraram: Florência (0), Carolina (0), Maria Pilar (2), Natalia (0) e Célia (9). Técnico: Roberto Santin.

15º CAMPEONATO SUL-AMERICANO SUB-17 FEMININO
— 1ª Rodada – Quinta-feira (dia 22)
Argentina 62 x 55 Paraguai, Chile 60 x 50 Colômbia e Equador 94 x 65 Venezuela. Folga: Brasil

— 2ª Rodada – Sexta-feira (dia 23)
Equador 43 x 65 Argentina, Chile 51 x 58 Brasil e Colômbia 52 x 58 Venezuela. Folga: Paraguai

— 3ª Rodada – Sábado (dia 24)
Brasil 70 x 62 Paraguai, Argentina 63 x 60 Venezuela e Equador 66 x 48 Colômbia. Folga: Chile

— 4ª Rodada – Domingo (dia 25)
Paraguai 69 x 67 Venezuela, Chile 49 x 48 Equador e Brasil 48 x 44 Colômbia. Folga: Argentina

— 5ª Rodada – Segunda-feira (dia 26)
Argentina 60 x 37 Colômbia, Chile 74 x 68 Paraguai e Brasil 67 x 57 Equador. Folga: Venezuela

— 6ª Rodada – Terça-feira (dia 27)
Paraguai 49 x 82 Equador, Chile 62 x 59 Argentina e Venezuela 53 x 93 Brasil. Folga: Colômbia

— 7ª Rodada – Quarta-feira (dia 28)
Colômbia 79 x 75 Paraguai, Chile 70 x 61 Venezuela e Argentina 46 x 48 Brasil. Folga: Equador.

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º- Brasil (campeão) – 12 pontos (6 vitórias)
2º- Chile – 11pts (5 vitórias e uma derrota)
3º- Argentina – 10pts (4 vitórias e duas derrotas)
4º- Equador – 9pts (3 vitórias e 3 derrotas)
5º- Venezuela – 7pts (uma vitória e 5 derrotas)
6º- Paraguai – 7pts (uma vitória e 5 derrotas)
7º- Colômbia – 7pts (uma vitória e 5 derrotas)

MARANHÃO É CAMPEÃO DO BRASILEIRO SUB-17 FEMININO DO NORTE

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São Luís / MA — A seleção do Maranhão conquistou o título invicto do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Grupo 1 (Região Norte), disputado no ginásio Luiz Pinho, em São Luís (MA). Na última rodada, realizada neste domingo, a equipe maranhense ganhou de Roraima por 64 a 59 (29 a 30 no primeiro tempo), com 27 pontos da cestinha Maria Cláudia. A principal pontuadora roraimense foi Thainara de Souza, com 16 pontos. Na preliminar, o Pará venceu o Amapá por 47 a 33 (28 a 22) e garantiu o terceiro lugar. As principais pontuadoras foram Áurea Soares (PA) e Geórgia de liveira (AP), com 15 pontos cada uma. E o Amazonas derrotou o Acre por 74 a 22 (34 a 6), com 32 pontos da cestinha Brenda Andrade.


A cestinha geral e de 3 pontos da competição foi Renata Lima, do Maranhão, com 141 pontos e 13 cestas, respectivamente. A maranhense Maria Cláudia foi a segunda cestinha, com 130 pontos. Na terceira posição ficou Thainara de Souza, de Roraima, com 87 pontos. Lorena de Paula, de Roraima, foi a segunda cestinha de 3 pontos com 12 cestas.

Além do título, o Maranhão assegurou vaga no Brasileiro da Divisão Especial da categoria, que acontece em São Paulo, no mês de outubro. Pernambuco, Mato Grosso e Espírito Santo, campeões dos grupos 2 (Nordeste), 3 (Centro-Oeste) e 4 (Sul/Sudeste), respectivamente, já têm participação garantida, assim como Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, os quatro primeiros colocados da Divisão Especial de 2008.

33º CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-17 FEMININO
GRUPO 1 – REGIÃO NORTE
Local: Ginásio Luiz Pinho (São Luís / MA)
Seleções: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima.

— 1ª Rodada - Quarta-feira (9 de setembro)
Pará 49 x 60 Roraima (1º tempo: 23 x 36)
Amapá 32 x 62 Amazonas (1º tempo: 27 x 16)
Maranhão 141 x 17 Acre (1º tempo: 61 x 11)

— 2ª Rodada – Quinta-feira (10 de setembro)
Roraima 87 x 25 Acre (1° tempo: 43 x 10)
Amazonas 45 x 73 Pará (1º tempo: 31 X 38)
Amapá 25 x 117 Maranhão (1º tempo: 09 x 54)

— 3ª Rodada – Sexta-feira (11 de setembro)
Amapá 46 x 68 Roraima (1º tempo: 14 x 31)
Pará 80 x 31 Acre (1º tempo: 25 x 16)
Maranhão 112 x 29 Amazonas (1º tempo: 56 x 08)

— 4ª Rodada – Sábado (12 de setembro)
Amazonas 30 x 70 Roraima (1º tempo: 16 x 29)
Acre 25 x 53 Amapá (1º tempo: 08 x 29)
Pará 59 x 82 Maranhão (1º tempo: 25 x 44)

— 5ª Rodada – Domingo (13 de setembro)
Amazonas 74 x 22 Acre (1º tempo: 34 x 5)
Cestinhas: Brenda Andrade (AM) 32pts e Adriana Batista (AC) 7pts

Pará 47 x 33 Amapá (1º tempo: 28 x 22)
Cestinhas: Áurea Soares (PA) 15pts e Geórgia Oliveira (AP) 15pts

Maranhão 64 x 59 Roraima (1º tempo: 29 x 30)
Cestinhas: Maria Claúdia (MA) 27pts e Thainara de Souza (RR) 16pts

— CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º- Maranhão – 10pts (5 vitórias)
2º- Roraima – 9pts (4 vitórias e uma derrota)
3º- Pará – 8pts (3 vitórias e duas derrotas)
4º- Amazonas – 7pts (duas vitórias e 3 derrotas)
5º- Amapá – 6pts (uma vitória e 4 derrotas)
6º- Acre – 5pts (5 derrotas)

SÃO PAULO É CAMPEÃO PELA 19ª VEZ DO BRASILEIRO SUB-15 MASCULINO

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Brasília / DF – A seleção de São Paulo conquistou pela décima nona vez o título invicto do Campeonato Brasileiro Sub-15 Masculino – Divisão Especial, disputado no ginásio do Minas Brasília Tênis Clube, em Brasília. Na partida final da 27ª edição, os paulistas ganharam do Rio de Janeiro por 68 a 44 (27 a 21 no primeiro tempo), com 16 pontos do cestinha Arthur Pecos (SP). O principal pontuador carioca foi Lucas Salles, com 13 pontos. Na disputa da medalha de bronze, o Distrito Federal venceu Minas Gerais por 56 a 49 (30 a 23). Os cestinhas foram Thiago Randazzo (DF) e Christian Panunzio (MG), com 20 e 17 pontos, respectivamente. Santa Catarina derrotou o Pará por 73 a 51 e garantiu a quinta posição. E o Mato Grosso do Sul superou Pernambuco por 72 a 69 para terminar em sétimo lugar.

— No início do jogo o Rio começou melhor e chegou a abrir uma pequena vantagem de oito a quatro. Mas logo acertamos a defesa e terminamos o primeiro período na frente: 16 a 13. A partida seguiu equilibrada e viramos o primeiro tempo com uma diferença de seis pontos: 27 a 21. A partir do terceiro quarto melhoramos ainda mais a defesa, saiu o contra-ataque e fomos abrindo vantagem até o final. A equipe está de parabéns porque nos cinco jogos mostramos muita disciplina tática, garra e determinação — comentou o armador Arthur Pecos, de São Paulo.

A seleção do Brasileiro ficou sendo Arthur Pecos (SP), Wilson Júnior “Juninho (MS), Enrico Leite (SP), Erick Vierne (RJ) e Thiago Randazzo (DF). O jogador mais eficiente (18.2 pontos) e reboteiro da competição (10.4 e 52) foi o paulista Wesley Andrade. O ala/armador “Juninho”, do Mato Grosso do Sul, foi o cestinha do Campeonato com a média de 29.8 pontos (149 no total).

— Eu divido esse prêmio com meus companheiros e a comissão técnica. Não jogo sozinho e para fazer as cestas preciso da ajuda de todos. Tenho certeza que nossa equipe tinha condições de ter uma colocação melhor do que o sétimo lugar. Mas foi uma experiência muito boa jogar um Brasileiro Especial — disse o cestinha Juninho, que defende o Dom Bosco, de Campo Grande (MS).

SÃO PAULO (16 + 11 + 15 + 26 = 68)
Deryk (11pts e 9 recuperações), Pecos (16, 6 rebotes e 5 recuperações), Enrico (11), Luiz Henrique (8 e 7 rebotes) e Wesley (9 e 8 rebotes). Entraram: Leandro (1), Fernando (0), Eduardo (4), Vitor (4), Caballero (2), João Felipe (2) e Arthur Souza (0). Técnico: André Germano

RIO DE JANEIRO (13 + 08 + 11 + 12 = 44)
Fabiano (2pts), Felipe (7, 7 rebotes e 7 recuperações), Lucas (13), Brunno (4) e Erick (7 e 11 rebotes). Entraram: Matheus (2), Kevin (9) e Pedro (0). Técnico: Marcos Pereira

27º CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-17 MASCULINO
DIVISÃO ESPECIAL (2009)
Local: Ginásio do Minas Brasília Tênis Clube (Brasília / DF)
Grupo A: Distrito Federal, Minas Gerais, Pará e Santa Catarina
Grupo B: Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo

— 1ª Rodada – Terça-feira (dia 27)
Minas Gerais 62 x 51 Pará; São Paulo 117 x 25 Pernambuco, Rio de Janeiro 84 x 55 Mato Grosso do Sul e Distrito Federal 73 x 79 Santa Catarina

— 2ª Rodada – Quarta-feira (dia 28)
Minas Gerais 74 x 48 Santa Catarina, São Paulo 97 x 35 Mato Grosso do Sul, Pernambuco 43 x 70 Rio de Janeiro e Pará 24 x 62 Distrito Federal

— 3ª Rodada – Quinta-feira (dia 29)
Santa Catarina 73 x 59 Pará, Mato Grosso do Sul 71 x 56 Pernambuco, São Paulo 93 x 60 Rio de Janeiro e Minas Gerais 64 x 72 Distrito Federal

Classificação:
Grupo A
1º- Minas Gerais; 2º- Distrito Federal; 3º- Santa Catarina; 4º - Pará
Grupo B
1º- São Paulo; 2º- Rio de Janeiro; 3º- Mato Grosso do Sul; 4º Pernambuco

— Sexta-feira (dia 30)
Disputa de 5º a 8º lugares
Santa Catarina 72 x 67 Pernambuco e Pará 69 x 63 Mato Grosso do Sul
Fase Semifinal
Rio de Janeiro 57 x 56 Minas Gerais e São Paulo 71 x 41 Distrito Federal

— Rodada Final – Sábado (Dia 31)
Disputa de 7º e 8º lugares: Pernambuco 69 x 72 Mato Grosso do Sul
Disputa de 5º e 6º lugares: Santa Catarina 73 x 51 Pará
Disputa da medalha de bronze: Minas Gerais 49 x 56 Distrito Federal
Disputa da medalha de ouro: Rio de Janeiro 44 x 68 São Paulo

— CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º- São Paulo; 2º- Rio de Janeiro; 3º- Distrito Federal; 4º- Minas Gerais; 5º- Santa Catarina; 6º- Pará; 7º- Mato Grosso do Sul; 8º- Pernambuco