quinta-feira, 29 de abril de 2010

CLÍNICA TÉCNICA E PREPARAÇÃO FÍSICA ELETROBRAS CHEGA AO MT





Sinop / MT — Depois da capital matogrossense é a vez da cidade de Sinop receber a Clínica Técnica e Preparação Física Eletrobras. Os técnicos, professores e alunos de Educação Física do Mato Grosso terão mais uma oportunidade de trocar ideias com o assistente técnico da seleção brasileira adulta masculina José Alves Neto e o preparador físico Diego Falcão entre 29 de abril e 1º de maio, no ginásio olímpico José Carlos Passa (Avenida das Sibipirunas, s/nº - Centro). Os participantes da clínica do ano passado também estão convidados para o evento.

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PROGRAMAÇÃO DA 80º CLÍNICA TÉCNICA E PREPARAÇÃO FÍSICA ELETROBRAS
Quinta-feira (dia 29 de abril)
19h às 22h30
- Ciclo olímpico – categorias de base
- Organização – equipes de alto nível
- Retrospectiva internacional de 2009
- Calendário internacional e nacional de 2010

Sexta-feira (dia 30 de abril)
8h às 11h30
- Exercícios dos fundamentos ofensivos combinados – TEORIA
- Conceitos ofensivos - TEORIA
18h30 às 22h30
- Específicos por posição – PRÁTICA
- Contra-ataque
- Conceitos específicos
- Defesa individual

Sábado (dia 1º de maio)
7h30 às 11h30
- Trabalho físico de resistência – PRÁTICA
- Dinâmica de grupo
- Encerramento

quarta-feira, 21 de abril de 2010

SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-15 INICIA NOVA ETAPA DE TREINAMENTOS COM DESTAQUE A ARMADORA POLYANA DE MATO GROSSO



Rio de Janeiro — A seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobras, inicia neste sábado (17), a segunda etapa de treinamento rumo ao Sul-Americano da categoria, que será disputado no Brasil, de 9 a 13 de novembro. Atual campeã do continente, a equipe dirigida por Janeth Arcain, se apresenta no Hotel Casablanca, em Santa Bárbara D’Oeste, às 18 horas de Brasília. O grupo treina em dois períodos no ginásio Djaniro Pedroso até 24 de abril. Das 20 atletas convocadas, três não estiveram na primeira fase de treinos, realizada em fevereiro. É o caso das cariocas Raphaela Monteiro e Caroline Salgado e da paulista jogadora Vitória Marcelino.



         armadora Polyana Almeida, atleta do Mato Grosso

— Nessa segunda fase, vamos enfatizar o trabalho defensivo, relembrar os movimentos de jogadas livres, sempre com foco no desenvolvimento do jogo coletivo. Como a competição será em novembro, estaremos de olho nos torneios que vão acontecer até lá. Quem se destacar no decorrer do ano ainda terá chances de integrar a equipe — explicou a técnica Janeth.



NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE – NATURAL
Caroline Salgado – pivô – 14 anos – 1,87m – GRES Mangueira (RJ) – RJ
Daphner Porto – pivô – 14 anos – 1,85m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Rafaela Pedro – pivô – 14 anos – 1,80m – Unimed/Americana (SP) – SP
Monique Pereira – pivô – 13 anos – 1,84m – Unimed/Americana (SP) – SP
Ana Flávia Conceição – pivô – 14 anos – 1,80m – ADC Bradesco Esportes (SP) – ES
Raphaela Monteiro – ala – 15 anos – 1,78m – GRES Mangueira (RJ) – RJ
Izabella Sangali – ala – 14 anos – 1,78m – Unimed/Americana (SP) – SP
Vitória Leandro – pivô – 14 anos – 1,78m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Kawanni Firmino – ala – 14 anos – 1,76m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Mariana Abrão – pivô – 15 anos – 1,86m – AD Santo André (SP) – SP
Jonalisa da Costa – ala – 14 anos – 1,75m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Taynara Alves – ala – 14 anos – 1,76m – APAB/Barretos (SP) – SP
Camila da Silva – ala – 15 anos – 1,72m – Esportes Guarulhos (SP) – SP
Helen Gomes – ala – 14 anos – 1,72m – Unimed/Americana (SP) – SP
Vitória Marcelino – ala – 14 anos – 1,70m – Ass. Esportiva São José (SP) – SP
Polyana de Almeida – armadora – 14 anos – 1,70m – Apada (MT) – MT
Domenica Gomes – pivô – 14 anos – 1,70m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Victória Robles – armadora – 14 anos – 1,68m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Letícia Marcelino – armadora – 14 anos – 1,65 – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Carla Lucchini – armadora – 14 anos – 1,64m – Divino/COC/Jundiaí (SP) – SP



COMISSÃO TÉCNICA
Diretora: Hortência Marcari
Administradora: Andréia Luiza Cavalcante Lopes
Técnica: Janeth Arcain
Técnico convidado: Elias Rudek
Preparador físico: Lucinei Carlos da Silva
Médico: Rodrigo Palhares
Fisioterapeuta: Aline Rossetto



PROGRAMAÇÃO
17 de abril – Apresentação às 18 horas no Hotel Casablanca (Rua General Osório, 407 – Centro), em Santa Bárbara D’Oeste
18 a 24 de abril – Treinos no ginásio Djaniro Pedroso (Rua Prudente de Moraes, nº250 – Centro)

NOVAS ETAPAS DA ESCOLA NACIONAL DE TREINADORES

Rio de Janeiro — Após três reuniões com os técnicos e profissionais do basquete, a Escola Nacional de Treinadores (ENT) já formou os comitês, definiu a regulamentação inicial, o planejamento estratégico e já está finalizando os conteúdos pedagógicos dos cursos que serão realizados em breve. Esses foram os primeiros passos da Escola, que tem o objetivo potencializar o basquete brasileiro com a formação dos treinadores. As próximas etapas serão o Cadastramento Nacional de Treinadores, que começará no início de maio, e a realização do nível três do curso, em julho.

 
— Tudo foi definido de maneira democrática pela Comissão Nacional de Treinadores (CNT), que é composta pelos técnicos convidados para formar os comitês de honra, de desenvolvimento e científico. A Escola visa capacitar os profissionais dentro de uma padronização nacional de trabalho com conhecimentos científicos e quantificáveis da modalidade. Tudo com base nos sistemas modernos do treinamento internacional — comentou Diego Jeleilate, coordenador da Escola Nacional de Treinadores.

 
O Comitê de Honra é formado por técnicos que contribuem e contribuíram para o basquete brasileiro e que estão envolvidos direta ou indiretamente na formatação da ENT. O Comitê de Desenvolvimento é representado pelos profissionais ligados ao departamento técnico da CBB, que vão participar de todo o processo evolutivo da Escola. Já o Comitê Cientifico tem a responsabilidade direta na discussão e formatação dos conteúdos pedagógicos que serão desenvolvidos e ministrados.

 
Os aspectos técnicos, conduta e direção técnica, aspectos táticos e desenvolvimento geral são os quatro eixos temáticos da Escola. As linhas de pesquisa foram desenvolvidas sob a consultoria do professor doutor Dante de Rose.

 
— Os eixos temáticos surgiram a partir de discussões do grupo que vem se reunindo para a formação da Escola. Todo técnico deve conhecer os aspectos técnicos, táticos, direção de equipe e o desenvolvimento geral do praticante. Este último tem uma importância muito grande nas categorias de base, pois há muitos profissionais que não conhecem questões relacionadas ao desenvolvimento infantil. Minha participação está sendo como a dos demais, discutindo os conteúdos de cada eixo para cada nível, opinando e organizando os cursos que serão ministrados — comentou Dante de Rose.

 
A Escola Nacional de Treinadores pretende atuar em todos os estados do país. Os cursos serão realizados nos locais em que a infraestrutura esteja de acordo com os critérios estabelecidos pela ENT. Os cursos são divididos em quatro níveis. O primeiro é para os profissionais que trabalham com (jovens de 10 a 14 anos), que recebeu a denominação de iniciação ao basquete. O nível dois, o intermediário, é para quem lida com jogadores de 15 a 19 anos. O três já é para os técnicos que dirigem equipes de alto rendimento ou alto nível. Por último, o nível quatro, que é para uma futura especialização (Lato Senso). E para manter os técnicos sempre atualizados, a Escola vai promover os cursos de reciclagem (anual) e de revalidação das carteiras (bienal).

 
— Este ano vamos realizar o nível um e, em 2011, vamos promover o curso de reciclagem do mesmo nível. O profissional pode não participar da reciclagem, mas obrigatoriamente terá que fazer o curso de revalidação, caso contrário perderá a carteira e terá que fazer o nível um novamente. Desta maneira, os técnicos terão a oportunidade de se manterem atualizados — disse Diego.

 
Os profissionais terão cinco anos para se adaptarem ao novo sistema. De 2010 a 2015, todos poderão participar dos três níveis do curso. A partir de 2016, os técnicos começarão pelo nível um. Após a conclusão do curso, o profissional deverá completar dois anos de experiência com a categoria para poder avançar ao nível dois. O mesmo procedimento será adotado para os níveis três e quatro.

A JOGADORA DE OURINHOS (KANANDA) É ELEITA A MELHOR JOGADORA DA CATEGORIA MINI

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<SAMSUNG DIGITAL CAMERA>A atleta ourinhense Kananda Ribeiro Benedicto, de 13 anos, foi eleita a melhor jogadora da categoria mini de basquete feminino do Estado de São Paulo. Kananda vinha sendo o grande destaque nos últimos campeonatos e essa premiação vem coroar seu desempenho e dedicação apresentada.
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A carreira de Kananda no Basquete teve início há dois anos, incentivada pelo professor Luís Alberto Terçariol – Luisão - responsável por descobrir seu talento, que sempre chamou atenção por sua altura. A princípio ela não se interessou pelo basquete, optando pelo vôlei. Porém, cedendo à insistência do professor, Kananda acabou por experimentar o basquete, se adaptando de tal forma a não retornar mais ao vôlei.
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Desde então, a atleta vem atuando de maneira decisiva nos jogos, principalmente quando disputou a final das Interligas (Liga de Basquete do Centro-Oeste Paulista) em Jundiaí – SP juntamente com as quatro melhores equipes do Estado. Através de uma decisão tomada pelos técnicos e árbitros reconhecidos, ganhou o prêmio de Melhor Jogadora da Categoria Mini do Estado de São Paulo do ano de 2009.
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Kananda afirma “ter ficado muito orgulhosa e feliz com o resultado de seu destaque no basquete, e diz espelhar-se principalmente em sua técnica Lisdeivi, sua maior fonte de inspiração, e seu maior sonho é chegar até a Seleção Brasileira”.
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A equipe de basquete da técnica Lisdeivi participará de uma rodada dupla pelo Campeonato Estadual Infanto-Juvenil Feminino, enfrentando nos dias 17 e 18 de abril em Guarulhos e São Bernardo dos Campos os times da casa, respectivamente.

SELEÇÃO SUB-15 UTILIZA-SE DE CALDO DE CANA PARA SE RECUPERAR DOS TREINAMENTOS

20100420_966850_2004_Sub15FEM_Gde O treinamento de uma seleção brasileira vai além de bola, exercícios, arremessos. Para que a atleta possa render o seu melhor nos jogos e treinos é necessário um conjunto de medidas, envolvendo várias áreas do conhecimento, buscando a manutenção da saúde e melhora do desempenho. Nesse processo, a alimentação tem um papel fundamental. O departamento de ciência e performance da CBB desenvolve um trabalho de conscientização e planejamento alimentar em todas as categorias, baseado nas necessidades específicas individuais. No caso da seleção sub-15 feminina, que iniciou mais uma etapa de treinamento no domingo (18), a diferença específica está na quantidade energética. As adolescentes precisam de mais energia, já que estão na fase de crescimento e desenvolvimento. A coordenadora de nutrição da CBB, Mirtes Stancanelli, explica como é realizado todo esse trabalho:
 
— Os primeiros passos são avaliação e diagnóstico nutricional. A partir daí montamos palestras de conscientização, valorização, estratégias e decisões nas práticas alimentares, tudo relacionado à saúde e performance. As atletas que se encontram fora de referências consideradas saudáveis são individualizadas em seu plano alimentar. O cardápio do hotel também é adequado às necessidades do grupo, o que nos ajuda estrategicamente nesse processo.
 
E como deve ser o cardápio que dá à equipe os nutrientes necessários para uma boa performance? Mirtes explica que não é muito diferente de outros cardápios do dia a dia: feijão, arroz, carne branca ou vermelha, muitos vegetais, frutas, doces e temperos caseiros, raízes do tipo mandioca, cenoura, batata etc.
 
— A diferença está no balanceamento dos nutrientes, na variedade, harmonia, frequência das refeições. O tipo de preparo da comida também é relevante, pois pode ou não dificultar o processo de digestão.
 
Nesse cardápio da seleção, um ingrediente aparece com força total: o caldo de cana, consumido após os treinos. Mirtes explica a principal função deste caule.
 
— A principal fonte de energia para trabalhos físicos de alta intensidade é o glicogênio muscular. Ele supre uma atividade física de alta intensidade por aproximadamente uma hora. Depois disto o atleta é obrigado a diminuir sua intensidade ou até parar. Para que ele esteja apto a fazer uma nova atividade é preciso recuperar esta energia (glicogênio) e o caldo de cana é o alimento mais adequado para isso. Uma pequena quantidade de caldo de cana repõe aproximadamente 60% do glicogênio, além de outras vitaminas e minerais.
 
Além de repor as energias, o caldo de cana contém nutrientes que ajudam o organismo em outras atividades.
 
— O caldo de cana é cheio de nutrientes incorporados que ajudam não só a restaurar glicogênio muscular, mas também facilita a hidratação por conter sódio e potássio. E ainda colabora na restauração do sistema imunológico pela quantidade de vitaminas que apresenta e unida a frutas como maracujá, morango, limão se torna um excelente antioxidante que ajuda a proteger as membranas de nossas células — concluiu Mirtes.
 
A seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobras, treina até sábado no ginásio Djaniro Pedroso, em Santa Barbara D’Oeste (SP). A equipe dirigida pela técnica Janeth Arcain está se preparando para o Sul-Americano da categoria, que será disputado no Brasil, de 9 a 13 de novembro. A competição classifica quatro seleções para a Copa América/Pré-Mundial sub-16 do ano que vem.

OS TÉCNICOS DE BASQUETE DE NOVA MUTUM IRÃO PARTICIPAR DO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM SÃO PAULO

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De 13 a 18 de abril, foi realizado no rancho Ranieri, em São Lourenço da Serra o Acampamento de Desenvolvimento " Aprendendo com o Esporte, onde crianças participaram por desenvolvimento dos aspectos técnicos, físicos, psicológicos e sociais, através do trabalho de fundamentos voltados ao basquete, ministrados por profissionais renomandos: Paulo Bassul, José Alves Neto, Diego Falcão, André Germano, Tácito Pinto, Wilson Corrêa e Kátia de Araújo.
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Além disso foi realizado trabalhos de dinâmicas de Grupo e atividades recreativas, onde as Psicólogas trabalharam competências de liderança, respeito, solidariedade e cooperação.
Dentro deste acamapamento, profissionais dos Clubes Escola e CEUS's também participaram do Curso de Formação: Desenvolvento Profissionais e Multiplicando saberes”, com os profissionais supracitados.
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Nos dias 23, 24 e 25 de Abril, será realizado na Uniban em São Paulo o Curso de Capacitação: Metodologia e Estratégias Aplicadas na Iniciação do basquete: Clube Escola e as Olimpíadas de 2016, onde todo o conteúdo desenvolvimento no acampamento será apresentado para 300 pessoas inscritas, em forma de Palestras, ministradas por Paulo Bassul, José Alves Neto, Wlamir Marques, Diego Falcão, Tácito Pinto, André Germano, como segue programação no site abaixo.
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Os técnicos de Basquete de Nova Mutum (Geraldo Storer e Marco Chaves), irão chegar na sexta-feira na capital paulista, para participar deste curso de capacitação. "O nosso objetivo é sempre ganhar mais conhecimento, para passar o melhor para os nossos atletas, e porisso eu e o Técnico Marco Chaves, meu companheiro de trabalho, estaremos juntos no curso em São Paulo", disse o técnico das esquipes masculinas de Nova Mutum, Geraldo Storer.
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Os interessados tem até quinta feira, dia 22/04/2010, para realizar as inscrições no site (Inscrições Limitadas): http://www4.prefeitura.sp.gov.br/semebiblioteca/CGPE/Basquetebol/
Este projeto APRENDENDO COM O ESPORTE, é coordenado e supervisonado pela Coordenadoria de Gestão das Políticas e Programas de Esporte e Lazer - CGPE, realizado pela Secretaria Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo, e organizado pela Federação do Desporto Escolar do Estado de São Paulo.

sábado, 10 de abril de 2010

A MATOGOSSENSE POLYANA ENTRE AS 20 CONVOCADAS PARA A SEGUNDA ETAPA DE PREPARAÇÃO DA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-15

Convocada a seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobras, para segunda fase de treinamentos que será realizada em Santa Bárbara D’Oeste (SP), de 17 a 24 de abril. Para essa etapa a técnica Janeth Arcain chamou 20 atletas, que se apresentam no dia 17, às 18 horas, no Hotel Casablanca. As jogadoras vão treinar em dois períodos no ginásio Djaniro Pedroso, até o dia 24 de abril, com o objetivo de fazer bonito na 17ª edição do Sul-Americano da categoria, já que a competição será realizada no Brasil, de 9 a 13 de novembro. Três atletas são as novidades na convocação. Representando o Rio de Janeiro estão Raphaela Monteiro e Caroline Salgado. E de São Paulo, a jogadora Vitória Marcelino.
— Foi bastante difícil definir o grupo. Todas as atletas possuem bastante potencial. Mas conseguimos dar uma afunilada em relação à primeira convocação e chamamos 20 jogadoras para treinarem com a seleção. Vamos iniciar a segunda etapa de treinamentos para o sul-americano e a partir de agora vamos entrar nas fases de preparação em que o elenco deve ficar mais focado do que nunca. Como a competição será em novembro, vamos estar de olho nos torneios que vão acontecer até lá. Quem se destacar no decorrer do ano terá chances de ser chamada para integrar a equipe — comentou a técnica Janeth Arcain.
Na primeira fase, o grupo ficou concentrado por oito dias no mês de fevereiro, treinando em dois períodos, em Santa Bárbara D’Oeste. E para as atletas não perderem o foco no Sul-Americano, a técnica Janeth Arcain passou dever de casa para o período longe da seleção.
— Além de resultados, também queremos formar jogadoras para as futuras gerações do basquete brasileiro. Nosso objetivo agora é fazer os acertos necessários, trabalhar a coletividade, dar ritmo de jogo, mas também continuar avaliando individualmente cada atleta antes de definir o grupo que, em novembro, representará o Brasil na competição. Passei para cada jogadora levar para casa e avaliar uma folha que constava todas as informações técnicas sobre elas. Como por exemplo, o que precisam melhorar, mas também em que aspectos elas estavam bem. E agora e nas próximas etapas as meninas trarão essa folha para a gente avaliar se teve empenho e a melhora esperada — finalizou.
Confira as jogadoras convocadas para a seleção brasileira sub-15 feminina:
NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE – NATURAL
Caroline Salgado – pivô – 14 anos – 1,87m – GRES Mangueira (RJ) – RJ
Daphner Porto – pivô – 14 anos – 1,85m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Rafaela Pedro – pivô – 14 anos – 1,80m – Unimed/Americana (SP) – SP
Monique Pereira – pivô – 13 anos – 1,84m – Unimed/Americana (SP) – SP
Ana Flávia Conceição – pivô – 14 anos – 1,80m – ADC Bradesco Esportes (SP) – ES
Raphaela Monteiro – ala – 15 anos – 1,78m – GRES Mangueira (RJ) – RJ
Izabella Sangali – ala – 14 anos – 1,78m – Unimed/Americana (SP) – SP
Vitória Leandro – pivô – 14 anos – 1,78m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Kawanni Firmino – ala – 14 anos – 1,76m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Mariana Abrão – pivô – 15 anos – 1,86m – AD Santo André (SP) – SP
Jonalisa da Costa – ala – 14 anos – 1,75m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Taynara Alves – ala – 14 anos – 1,76m – APAB/Barretos (SP) – SP
Camila da Silva – ala – 15 anos – 1,72m – Esportes Guarulhos (SP) – SP
Helen Gomes – ala – 14 anos – 1,72m – Unimed/Americana (SP) – SP
Vitória Marcelino – ala – 14 anos – 1,70m – Ass. Esportiva São José (SP) – SP
Polyana de Almeida – armadora – 14 anos – 1,70m – Apada (MT) – MT
Domenica Gomes – pivô – 14 anos – 1,70m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Victória Robles – armadora – 14 anos – 1,68m – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Letícia Marcelino – armadora – 14 anos – 1,65 – ADC Bradesco Esportes (SP) – SP
Carla Lucchini – armadora – 14 anos – 1,64m – Divino/COC/Jundiaí (SP) – SP
COMISSÃO TÉCNICA
Diretora: Hortência Marcari
Administradora: Andréia Luiza Cavalcante Lopes
Técnica: Janeth Arcain
Técnico convidado: Elias Rudek
Preparador físico: Lucinei Carlos da Silva
Médico: Rodrigo Palhares
Fisioterapeuta: Aline Rossetto
PROGRAMAÇÃO
17 de abril – Apresentação às 18 horas no Hotel Casablanca (Rua General Osório, 407 – Centro), em Santa Bárbara D’Oeste
18 a 24 de abril – Treinos no ginásio Djaniro Pedroso (Rua Prudente de Moraes, nº250 – Centro)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

EM 2009 SANTA CATARINA CONQUISTOU O TITULO DE CAMPEÃ NOS JOGOS ESCOLARES PRIMEIRA DIVISÃO, QUEM SERÁ A VENCEDORA EM 2010???

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Londrina – A Escola de Educação Básica Presidente Médici, de Joinville (SC), venceu a Escola Estadual de Ensino Médio Ernesto Alves (RS) por 78 a 55, na manhã deste domingo, dia 15, no ginásio do Londrina Country Clube, e conquistou o título do torneio feminino da Primeira Divisão das Olimpíadas Escolares 2009, para atletas de 15 a 17 anos, em Londrina (PR). Na preliminar o Colégio Marista de Natal (RN) derrotou o Colégio Nobel (Londrina) por 59 a 50 e ficou com a medalha de bronze.
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basquete_fem1Jogando com uma equipe mais forte fisicamente, as catarinenses não encontraram muita resistência da equipe gaúcha. A pivô Bruna Schneider, de 1,85m e 15 anos, e a ala pivô Géssica Galli, que tem 1,80m e 16 anos, dominaram o garrafão desde o início do jogo. “Hoje foi o meu dia”, disse Géssica, fã de Michael Jordan, que marcou 34 pontos.
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A ala Mariana de Oliveira, de 1,75m, também se destacou na partida, com 17 pontos, mesma pontuação da pivô Bruna. Apesar da maratona de jogos – foram cinco partidas em cinco dias de competição -, a equipe catarinense manteve o foco do início ao fim.
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“A gente estava muito cansada, mas jogamos com muita raça. Muita vontade”, disse Mariana, que joga basquete desde os 11 anos e recebe bolsa integral da escola catarinense. “Nossa equipe foi montada nesse ano. São duas paulistas, uma sul-mato-grossense e uma menina de Chapecó (SC), além das jogadoras de Joinville. E deu certo. Fomos campeãs estaduais e agora somos campeãs das Olimpíadas Escolares”.
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A jovem Bruna, ex-goleira de futebol, é outra “contratada” da equipe. Nesse ano, ela foi chamada para defender a seleção brasileira sub-15, mas foi cortada da equipe antes de disputar o Campeonato Sul-americano. “Sou muito baixa para pivô”, disse Bruna, apesar dos seus 1,85m. “As meninas tinham mais de 1,90m. O técnico então me disse que, se eu quiser ser chamada novamente, terei que treinar como ala”, contou.
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No time gaúcho, destaque para a armadora Bruna Henriqson, que marcou 24 pontos. “A gente podia ter ganho o jogo, mas elas foram fora de série”, considerou a jovem de 16 anos e que pratica todos os esportes na escola.
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O técnico da equipe é o advogado José Luz, de 58 anos, e que trabalha como professor de educação física voluntário da escola há oito anos. “Não vamos deixar a peteca cair. Garra até o fim”, preconizava, no seu último pedido técnico, a menos de um minuto para o fim da partida. E garra realmente não faltou.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ENTREVISTA COM A ATLETA TÁSSIA CARCAVALLI DA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-18

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 Tássia Carcavalli é um dos destaques da seleção brasileira sub-18 feminina, patrocinada pela Eletrobras. A equipe acaba ser campeã invicta dos Jogos Sul-Americanos de Medellín, na Colômbia. A armadora anotou 65 pontos, doze recuperações de bola, onze rebotes e cinco assistências em 135 minutos de jogo. A jogadora estreou com a camisa verde-amarela em 2007, quando ficou em segundo lugar no Sul-Americano Sub-15 do Equador. Em 2008, Tássia ganhou o bronze na Copa América – Pré-Mundial Sub-18, que foi disputado na Argentina. A brilhante jogadora está para completar 18 anos e conta sua trajetória e experiência no basquete.
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Qual a sensação de subir no pódio?
É uma felicidade imensa. A sensação é de dever cumprido. Todas nós merecíamos o título. Quero repetir essa experiência muitas e muitas vezes. Em 2007, fui vice-campeã sul-americana e subi no pódio pela primeira vez e, em 2008, ficamos em terceiro lugar na Copa América. Mas desta vez, subir no degrau mais alto foi a conquista mais saborosa. É de arrepiar cantar o hino nacional fora do seu país.

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.Que análise você faz da participação do Brasil nos Jogos Sul-Americanos?
Acredito que se não tiver preparação não há rendimento. Embarcamos para a competição muito focadas e bem treinadas. Foi um campeonato bem equilibrado. A disputa mais difícil foi a decisão do ouro contra as argentinas. A rivalidade entre Brasil e Argentina é muito forte e na final isso ficou bem evidente. Mas todas as atletas brasileiras jogaram com muita raça e força de vontade. O resultando foi positivo e conquistamos a medalha de ouro de forma invicta.
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Você ficou surpresa com o seu rendimento?
Desde o primeiro jogo, eu só pensava em ajudar a equipe. Não consigo ficar contente com pouco. Sempre acho que posso dar mais alguma coisa pelo time. Estar entre as melhores é a recompensa do meu trabalho. Na minha posição é preciso estar sempre atenta, afinal sou os olhos da equipe. É importante que eu tenha visão de jogo e velocidade na transição. Além disso, preciso passar as jogadas da melhor forma para as minhas companheiras. E para me manter assim, só com muito treino.

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.O que podemos esperar dessa geração?
Essa geração é unida. Vejo cumplicidade na equipe. Uma sempre empurrando e animando as outras. Acredito que esse legado de atletas fará bonito em competições futuras, assim como tem feito até agora.

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.Você já praticou outro esporte?
Desde novinha fazia ginástica olímpica e basquete. Chegou um momento que não dava mais para conciliar os dois e tive que tomar uma decisão. Escolhi o basquete por uma questão de afinidade com o esporte. Sempre achei que era melhor no basquete do que na ginástica.
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Fale um pouco sobre sua trajetória.
Minha irmã jogava basquete, então resolvi seguir o exemplo dela e treinar também. O primeiro clube que defendi foi o Círculo Militar (SP), em 2003, quando tinha 11 anos. Depois fui para o CFE Janeth Arcain (SP) e, no final de 2005, joguei pelo Pinheiros (SP). Desde 2006, defendo Americana (SP).

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.Você possui algum ritual antes dos jogos?
Me empolga bastante o grito que damos no início de cada partida. Logo depois, faço três vezes seguidas o sinal da cruz, mas não chego a considerar isso um ritual.

.Quais são seus ídolos do esporte?
Como qualquer pessoa que gosta da modalidade, tenho uma grande admiração pela rainha do basquete brasileiro, Hortência Marcari. Tive a oportunidade de conversar com ela em Jundiaí (SP), durante a primeira fase de treinos. Foi um papo muito proveitoso, que nos animou bastante.

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.Você mora em uma república com outras atletas. Como é a convivência com as jogadoras e sua mãe?
No início imaginei que fosse ser bem complicado, porque somos onze pessoas morando juntas. Construímos uma grande amizade e sempre nos divertimos. Minha mãe é a “tia” da casa e faz tudo para nos agradar. Eu e minha mãe somos muito amigas. Cheguei a sentir ciúmes dela com as outras meninas quando fomos morar todas juntas, mas com o passar do tempo vi que eram relações diferentes.
O que você gosta de fazer fora das quadras?
Não saio muito para festas. Gosto mesmo é de ficar em casa, ler um bom livro e navegar na internet. Na verdade, meu passatempo preferido é ficar de papo com minha mãe. Somos muito unidas.

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Agora que você terminou o segundo grau, o que pretende fazer?
Dei uma pausa assim que terminei o colegial. Agora, quando retornar para Americana (SP) e passar o período de competições que teremos, pretendo entrar num cursinho preparatório para vestibular. Gostaria de cursar Educação Física e Fisioterapia. Acho que esses dois cursos se completam e vão servir para eu cumprir meu objetivo de vida, que é trabalhar para sempre na área esportiva, mais especificamente com o basquete.

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.O que você espera do treinamento em Las Vegas (EUA)?
Acho que vai ser maravilhoso e vai nos dar mais ritmo ainda. A experiência que vamos ganhar com os treinos vai somar muito para chegarmos bem na Copa América. Treinar no mesmo padrão dos jogadores da NBA é algo que nunca imaginei. Estou muito contente e tenho certeza que a viagem será um grande aprendizado para todas nós.
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Qual a expectativa para a Copa América / Pré-Mundial?
A expectativa é sempre a melhor possível. Nosso primeiro objetivo na Copa América é garantir uma das quatro vagas para o Mundial Sub-19 de 2011. Em segundo lugar, vamos buscar um lugar no pódio. Com o nosso histórico, garra e determinação, tenho certeza que vamos fazer bonito na competição.