sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

CONFIRA O NOVO FOMATO DO BRASILEIRO DE BASE

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Para tornar cada vez mais competitiva a disputa entre as 27 seleções estaduais, o Departamento Técnico da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) criou um novo formato para os Campeonatos Brasileiros de Base. Aprovada pelo conselho consultivo e pela diretoria da entidade, a nova forma de disputa entra em vigor a partir da temporada 2010.
— A reformulação do sistema de disputa dos Campeonatos Brasileiros de Base foi um pedido feito pelas Federações. A maioria argumentou que não fazia muitos jogos nas competições regionais, já que em alguns torneios, apenas três equipes participavam. Criamos o Ranking Geral e o Ranking por Categoria para dividir as equipes de maneira justa — comentou André Alves, diretor técnico da CBB.
O Campeonato Brasileiro de Base terá três divisões. A primeira conta com dez equipes, a segunda com oito e a terceira com nove. Para dividir as seleções, foram criados o Ranking Geral e o Ranking por Categoria (sub-15 e sub-17 feminino e masculino) com base nos resultados dos últimos quatro anos (2006 a 2009). O total de pontos de cada seleção estadual foi calculado da seguinte maneira:
- Pontos por participação nos Brasileiros do Grupo 1 (Região Norte), Grupo 2 (Região Nordeste), Grupo 3 (Região Centro-Oeste) e Grupo 4 (Região Sul): 5 para cada equipe.
- Pontos por colocação nos Brasileiros do Grupo 1 (Região Norte), Grupo 2 (Região Nordeste), Grupo 3 (Região Centro-Oeste) e Grupo 4 (Região Sul): 5 para o campeão, 3 para o vice-campeão, 2 para o terceiro colocado e 1 para o quarto lugar.
- Pontos para as equipes classificadas automaticamente de um ano para outro na Divisão Especial: 15 para o campeão; 14 para o vice-campeão; 13 para o terceiro colocado e 12 para o quarto lugar.
- Pontos para as equipes que se classificaram para a Divisão Especial nos campeonatos regionais: 8 para o campeão; 7 para o vice-campeão; 6 para o terceiro colocado, 5 para o quarto lugar, 4 para a quinta posição, 3 para o sexto colocado, 2 para o sétimo e 1 para o oitavo.
As seleções foram divididas de acordo com o Ranking por Categoria. Em caso de empate, o Ranking Geral foi utilizado para definir a posição das equipes.
FORMA DE DISPUTA
Na primeira divisão, as dez equipes formam dois grupos de cinco, que jogam entre si. Os dois primeiros colocados de cada chave jogam pela semifinal (1ºA x 2ºB e 2ºA x 1ºB), enquanto os que ficaram na terceira e quarta posições disputam de 5º a 8º lugares (4ºA x 3ºB e 3ºA x 4ºB). Os dois estados que ficaram na quinta colocação e o que ficar em oitavo descem para a segunda divisão. Serão sete dias de disputa pelo titulo brasileiro.
Na segunda divisão, as oito equipes formam dois grupos de quatro. Os dois primeiros colocados de cada chave jogam pela semifinal (1ºA x 2ºB e 2ºA x 1ºB). Além de disputar o título, os vencedores sobem para a primeira divisão. Os perdedores se enfrentam pela medalha de bronze e a última vaga na primeira divisão. Os que ficaram na terceira e quarta posições brigam pela permanência na divisão (4ºA x 3ºB e 3ºA x 4ºB), já que os três últimos colocados descem para a terceira. Durante cinco dias, as equipes vão lutar pelo título e pelo direito de ascender no Brasileiro.
Na terceira divisão, quatro equipes ficam no grupo “A” e cinco formam o grupo “B”. As seleções jogam entre si nas suas respectivas chaves. Os dois primeiros colocados de cada chave jogam pela semifinal (1ºA x 2ºB e 2ºA x 1ºB). Os vencedores se classificam para a segunda divisão e disputam o título. Os perdedores disputam a medalha de bronze e a última vaga na segunda divisão. Os que ficaram na terceira e quarta posições vão disputar de 5º a 8º lugares (4ºA x 3ºB e 3ºA x 4ºB). Quem ficar na quinta posição do grupo “B” automaticamente ficará em nono na classificação geral. A terceira divisão do Brasileiro será disputada em sete dias.

sábado, 23 de janeiro de 2010

MARCELINHA A NOVA REVELAÇÃO DO BASQUETE CARIOCA !!!!

Revelação do basquete pernambucano troca a Ilha do Retiro pela General Severiano, no Rio de Janeiro

marcelinha Desde que começou a ser convocada para disputar o Campeonato Sul-americano de basquete pelo Sport, em 2007, Marcelinha Rocha despertou o interesse do Botafogo-RJ. Passaram-se dois anos e o clube carioca ainda mantinha o desejo de tê-la em seu elenco. No fim do ano passado, veio a proposta oficial para a pernambucana que, com total apoio da família, aceitou o desafio de se transferir para o clube da Estrela Solitária, com apenas 16 anos.

A viagem acontece nesta terça-feira. Nos primeiros dias no Rio de Janeiro, a armadora terá a companhia da mãe, a autônoma Márcia Rocha. Depois de instalar a filha, Márcia retorna. Já Marcelinha assume a responsabilidade inerente aos atletas que optam em morar longe de casa. "Já sei que vou estudar no Colégio Santa Mônica. Como não acertei nada sobre a moradia minha mãe vai comigo. O contrato também vou assinar quando chegar lá. Sei que vou sentir muita falta do chamego da minha família. Tomara que eles possam me visitar sempre", declara a jogadora.

A mudança se deu, sobretudo, pela vontade que Marcela tem de um dia ser convocada para a Seleção Brasileira. Estando num grande centro da modalidade, ela acredita que o caminho se tornará mais fácil. "O basquete carioca tem outro nível técnico. É mais estruturado e também tem mais competições. Acho que vou estar mais perto de chegar a uma seleção", explica Marcelinha, que deu os primeiros passos no basquete graças a uma tia na quadra do Colégio Auxiliadora. Aos 11 anos, começou a defender as cores do Sport.

Seu rendimento nas categorias de bases de Leão logo chamaram a atenção do então treinador, na época, Roberto Dornelas. Em 2008, fez parte do grupo leonino que disputou o Campeonato Nacional adulto. No time do Botafogo, Marcelinha será dirigida por Orlando, mais conhecido pelo apelido de Alfinete.

CATANDUVA É CAMPEÃ DO NACIONAL FEMININO

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catanduva



Catanduva / SP — A equipe do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) conquistou o título inédito do 12º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2009). Na terceira partida da final, Catanduva derrotou o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) por 60 a 59 (32 a 36 no primeiro tempo), fechando em três a zero a série melhor de cinco. O título foi decidido a um segundo do fim do jogo. Ourinhos vencia por 59 a 58, quando a pivô Gilmara converteu a última bola, terminando a partida em 60 a 59 para o time da casa. As cestinhas foram as pivôs Mamá, de Ourinhos, e Gilmara, de Catanduva, com 14 e 11 pontos, respectivamente. A festa foi grande no ginásio Anuar Pachá, lotado com quatro mil torcedores, animados pelo grupo “Street Action”. Gilmara Justino, que fez a cesta da vitória, foi escolhida a MVP do Nacional.

— Foi a vitória do coração. Erramos muito no primeiro tempo e permitimos que Ourinhos abrisse uma boa vantagem. Na etapa final, conseguimos equilibrar a partida e levamos a decisão para os instantes finais. Felizmente o último arremesso acabou sendo meu e converti. Agradeço à torcida que nos apoiou o tempo todo. Agora vamos comemorar porque nós merecemos — comemorou a pivô Gilmara Justino, de Catanduva, eleita MVP do campeonato.

— Estávamos sempre incomodando Ourinhos e detalhes nos separavam do titulo. O resultado foi reflexo do que conquistamos nas duas primeiras partidas, que nos deu uma certa tranquilidade para fechar em casa. Catanduva merece esse título pela dedicação e talento — declarou o técnico de Catanduva Edson Ferreto, que dirigiu a equipe em todas as cinco participações no CNBF.

— Sabíamos que o jogo não seria fácil. Do mesmo jeito que ganhamos em Ourinhos, elas podiam vencer na nossa casa. Provamos que não é fácil derrubar o nosso time. Valeu a pena todo o sacrifício que fizemos. Trabalhamos muito para isso. Treinamos sem descanso no fim do ano e ser campeã é a recompensa pelo esforço que fizemos. Estamos todas de parabéns — disse a armadora Vanessa Gattei, de Catanduva.

— Este ano tivemos algumas dificuldades. Algumas jogadoras chegaram tarde, mas conseguimos compor a equipe e recuperar o primeiro lugar na tabela. Fizemos uma boa semifinal contra Santo André. Na final contra Catanduva, nós não fizemos a lição de casa. Perdemos as partidas em Ourinhos e pagamos um preço alto — explicou o técnico de Ourinhos, Urubatan Paccini.

CATANDUVA (18 + 14 + 15 + 13 = 60)
Vanessa Gattei (9 pts e 8 assistências), Palmira (10), Sílvia (8), Fabiana (9 e 7 rebotes) e Gilmara (11 e 8 rebotes). Depois: Fernanda (3), Êga (5), Ísis (2), Roberta (3) e Joice (0). Técnico: Edson Ferreto.

OURINHOS (24 + 12 + 11 + 12 = 59)
Angela (4pts), Karen (12), Micaela (12), Tatiana (0 e 8 rebotes) e Mamá (14). Depois: Kelly (11 e 6 rebotes), Jennifer (0), Tayara (5) e Mariana (1). Técnico: Urubatan Paccini.

OS CAMPEÕES DO NACIONAL
1998 – Fluminense (RJ) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
1999 – Arcor/Santo André (SP) – Técnica: Laís Elena Aranha
2000 – Paraná Basquete (PR) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
2001 – Vasco da Gama (RJ) – Técnica: Maria Helena Cardoso
2002 – São Paulo/Guaru (SP) – Técnico: Alexandre Cato
2003 – Unimed/Americana (SP) – Técnico: Paulo Bassul
2004 – FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
2005 – FIO//Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
2006 – FIO//Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) – Técnico: Paulo Bassul.
2007 – FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) – Técnico Paulo Bassul
2008 – FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) – Técnico: Urubatan Paccini
2009 – Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) – Técnico: Edson Ferreto

CATANDUVA NO NACIONAL
2005 – 4º lugar – Técnico: Edson Ferreto
2006 – 2º lugar– Técnico: Edson Ferreto
2007 – 2º lugar– Técnico: Edson Ferreto
2008 – 3º lugar – Técnico: Edson Ferreto
2009 – Campeão – Técnico: Edson Ferreto

PROGRAMAÇÃO – FINAL
— 1º JOGO – Segunda-feira (dia 18 de janeiro)
Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) 56 x 68 Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP)
Ginásio Monstrinho – SPORTV2 / AO VIVO
Árbitros: Cristiano Maranho (SC), Fábio Kover (SP) e Márcio Ruziska (PR)

— 2º JOGO – Terça-feira (dia 19 de janeiro)
Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) 61 x 76 Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP)
Ginásio Monstrinho – SPORTV / AO VIVO
Árbitros: Fernando Serpa (RS), Vander Lobosco Jr. (RJ) e Breno Silva (ES)

— 3º JOGO – Quinta-feira (dia 21 de janeiro)
Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) 60 x 59 Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP)
Ginásio Anuar Pachá – SPORTV / AO VIVO
Árbitros: Sérgio Pacheco (SP), Jonas Pereira (SP) e Fabiano Huber (GO)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A CIDADE DE COLIDER-MT PODE SEDIAR O SUL-AMERICANDO SUB-15 FEMININO EM 2010

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Rio de Janeiro — O ano de 2010 será bastante agitado para as seleções brasileiras, patrocinadas pela Eletrobrás. O Brasil participará de 27 competições entre torneios amistosos e campeonatos oficiais. A cidade de Colider, que fica a 650km de distancia da capital Cuiabá, no Mato Grosso, poderá receber o Sul-Americano Sub-15 Feminino, no mês de novembro. O torneio é classificatório para a Copa América Sub-16 de 2011. As negociações com a prefeitura já estão bem avançadas e o departamento técnico da Confederação Brasileira de Basketball está confiante.

— A realização da Copa América – Pré-Mundial Adulto Feminino, em setembro no ano passado, motivou a todos em Cuiabá. A cidade ficou muito entusiasmada com o basquete e vimos a possibilidade de fechar uma parceria com o governo de Mato Grosso para trazer o Sul-Americano Sub-15 Feminino para o Brasil. Ainda estamos em negociações, mas está quase tudo certo para que a competição seja realizada na cidade matogrossense — explicou o diretor técnico da CBB, André Alves.

— Para a Federação é sempre um prazer enorme receber competições em Mato Grosso, sejam nacionais ou internacionais. A prefeitura de Colider está muito empenhada em sediar o Sul-Americano e já está providenciando tudo o que é preciso para a realização do campeonato. Já está tudo bastante adiantado e muito em breve vamos bater o martelo — comentou o presidente da Federação Matogrossense de Basquetebol, Cláudio Barreto.

SELEÇÕES BRASILEIRAS ESTÃO COM AGENDA CHEIA EM 2010

Em 2010, os grandes desafios do Brasil serão os Campeonatos Mundiais Adultos da República Tcheca (23 de setembro a 3 de outubro) e da Turquia (28 de agosto a 12 de setembro), respectivamente. Mas antes, as duas seleções vão disputar o Sul-Americano em busca da vaga para o Pré-Olímpico de 2011. A competição feminina será no Chile, de 10 a 14 de agosto, enquanto a masculina será realizada na Colômbia, de 26 a 31 de julho.

As seleções Sub-18 vão aos Estados Unidos disputar a Copa América – Pré-Mundial da categoria. A competição garante vaga no Campeonato Mundial Sub-19 de 2011. O torneio feminino será em Colorado Springs, de 23 a 27 de junho, enquanto o masculino acontece em San Antonio, de 28 de junho a 2 de julho. As duas equipes também vão participar da nona edição dos Jogos Sul-Americanos, que será realizado na cidade colombiana de Medelín, de 20 a 24 de março.

Já pensando nos Jogos Sul-Americanos de 2011, na Copa América de 2012 e no Mundial de 2013, as equipes Sub-16 vão treinar e fazer jogos internacionais para ganhar experiência e tempo de quadra. A seleção sub-15 masculina terá o Sul-Americano, que classifica para a Copa América Sub-16 de 2011.

— Uma das nossas preocupações é com o intercâmbio e, por isso, estamos buscando mais amistosos para as seleções. Queremos nossas equipes bem preparadas não só para as competições deste ano como para os próximos. O contato com outras escolas de basquete e a experiência adquirida com o tempo de quadra são dois fatores importantes para o desenvolvimento dos nossos atletas — finalizou André.

PROGRAMAÇÃO (sujeito a alteração)

— MASCULINO

ADULTO
- Jogos amistosos (julho)
- Campeonato Sul-Americano (26 a 31 de julho – Colômbia)
- Super 4 (agosto – Argentina)
- Super 4 (agosto – Brasil)
- Torneio Internacional (agosto – Espanha)
- Torneio Internacional (agosto – Europa)
- Campeonato Mundial (28 de agosto a 12 de setembro – Turquia)

SUB-18
- Jogos Sul-Americanos (24 a 29 de março – Colômbia)
- Albert Schwitzer Tournament (3 a 10 de abril – Alemanha)
- Jogos amistosos (junho)
- Copa América (28 de junho a 2 de julho – Estados Unidos)

SUB-16
- Torneio Internacional (julho)

SUB-15
- Jogos amistosos (julho e outubro)
- Campeonato Sul-Americano (5 a 9 de outubro – Colômbia)

— FEMININO

ADULTO
- Jogos amistosos (agosto)
- Campeonato Sul-Americano (10 a 14 de agosto – Santiago)
- Super 4 (setembro)
- Torneio Internacional (setembro – França)
- Campeonato Mundial (23 de setembro a 3 de outubro – República Tcheca)

SUB-18
- Jogos Sul-Americanos (24 a 29 de março – Colômbia)
- Torneio Internacional (abril)
- Copa América (23 a 27 de junho – Estados Unidos)

SUB-16
- Torneio Internacional (julho)

SUB-15
- Jogos amistosos (julho e novembro)
- Campeonato Sul-Americano (9 a 13 de novembro - Brasil)

ELETROBRÁS, PATROCINADORA OFICIAL DO BASQUETE BRASILEIRO

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

POR UM ANO PARA MARIA CLÁUDIA, VANESSA, ISABELA, SARAH, NATHALIA, ENTRE OUTRAS

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isabelacosta mariclaudia renata

No mês de dezembro, a CBB realizou as divisões especiais de seus Brasileiros de Base.

Primeiro, o Sub-17 em Matinhos (PR). Depois, o Sub-15, em Caxias (RS).

São Paulo, como de costume, dominou as duas edições, e venceu ambas de forma invicta.

Os números, no entanto, parecem indicar a presença de talentos espalhados também em outras partes do nosso território.

No Sub-17, a cestinha foi a maranhense Maria Cláudia Teixeira (15 anos e 19,3 ppj). A carioca Nathália Lobato (16 anos) foi a mais eficiente, com 20,4 pontos. Outra carioca foi a maior reboteira: Isabela Costa (17 anos e 12,5 rebotes por jogo). Outra maranhense dominou as assistências: Renata Lima, com 8,4 por jogo; além de ser a segunda cestinha da competição, com 17,2 ppj.

No Sub-15, a cestinha foi a mesma: Maria Cláudia alcançou a média de 21 ppj. Uma paulista, Vanessa Gonçalves, dominou os rebotes (11,6) e a eficiência (24,4). E a pernambucana Sarah liderou as assistências (6,4).

Uma análise assim superficial talvez até tranquilize. Há talentos – poderíamos pensar – apesar do abandono das categorias de base.

Mas o que está sendo feito por essas meninas?

Há alguma supervisão? Alguém se importa se nos estados em que elas moram e treinam há apenas dois clubes em atividade? Ou se os torneios locais duram dez dias?

Será que em alguns anos quando elas por ventura chegarem à seleção adulta, repetiremos os comentários: “Fulana não tem fundamentos … Ciclana não tem arremesso… Beltrana não sabe ler o jogo… e ainda é fominha…”?

E quem acredita no oba-oba para 2016 imagina que as jogadoras para essa Olimpíada sairão de onde? Começarão a ser “frabricadas” quando?

Se a realidade incomoda, se terminamos o ano de 2009 angustiados com o envelhecimento de uma geração talentosa e com a indisponibilidade de estrelas pitizentas, a solução passa pela formação de novas jogadoras.

Que nesse novo ano alguém possa olhar por elas.

Feliz 2010!