sábado, 29 de agosto de 2009

O TÉCNICO DO BRASIL CRITICA A ORGANIZAÇÃO DA COPA-AMÉRICA E A FIBA.

Agência/Reuters


Moncho Monsalve do sério. O técnico não aceitou comandar as atividades na quadra oferecida pela Fiba, com piso de borracha, que aumenta o risco de lesão para os jogadores. Após uma conversa de 45 minutos com os atletas no hotel em San Juan, o espanhol foi assistir às partidas do dia no Coliseu Roberto Clemente. E não escondeu a revolta com a organização da Copa América.

- Se os jogadores estiverem com a mesma raiva que eu estou, então a nossa conversa terá servido para alguma coisa. Se este é o respeito que a Fiba Américas tem por nós, aliás, não só por nós, mas por todas as seleções, sinto muito – lamentou Moncho, sentado na arquibancada e fazendo anotações em sua prancheta.

O técnico citou os problemas físicos de Tiago Splitter, Leandrinho e Huertas para não aceitar o treino em piso de borracha. As duas quadras principais de treinamento em San Juan são a do Coliseu e o ginásio Mario Jimenez. No sábado, no entanto, o Brasil não foi autorizado a treinar em nenhuma das duas. Até o calendário previamente estipulado pela Fiba foi alvo de critícas.

- Em quatro dias de treinos, nós ficamos apenas uma vez aqui no Coliseu e três no Mario Jimenez. Porto Rico e Argentina treinaram três vezes aqui e uma lá – afirmou o treinador, reclamando também que a organização ainda não cedeu ao Brasil o vídeo da última partida do Panamá, adversário da equipe verde-amarela neste domingo, às 17h (de Brasília).

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