Segundo Kelly, essa mistura é muito bem vinda para o grupo.
— Mesclar é fundamental, importantíssimo. Eu tento passar para a Nádia um pouco mais de tranqüilidade para que ela possa desenvolver o potencial dela nos jogos. Aprendi muito com quem eu fui encontrando na minha carreira como Marta e Alessandra, por exemplo. Por isso, procuro contribuir ajudando quem chega, tanto na seleção como no clube — disse Kelly, que conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Sydney, em 2000.
A caçula da equipe, Nádia Colhado, concorda que conviver com a dupla mais experiente ensina bastante. A pivô defende a camisa verde e amarela desde a categoria cadete. O primeiro título foi o Sul-Americano da categoria (Venezuela/2005). Depois foi vice-campeã sul-americana juvenil, no mesmo ano, quarto lugar na Copa América (Estados Unidos/2006) e 10º no Mundial Sub-19 da Eslováquia, também em 2007.
— É a primeira vez que convivo mais com jogadoras de outras gerações e tem sido ótimo. Às vezes a Alessandra e a Kelly me puxam para o lado para fazer alguma correção na jogada ou elogiar um acerto. Elas me dão dicas sobre tática, posicionamento, arremesso. Se não viajar para a Copa América, continuarei trabalhado e voltarei melhor para o meu clube, acostumada com um jogo mais pesado debaixo do garrafão — comentou Nádia, que joga no São Caetano e tem como referência também a pivô Érika, de 27 anos, também convocada, que atua na WNBA.
Alessandra Oliveira diz ser muito compensador conviver com meninas mais novas e quer ajudar no que for possível.
— Já conhecia bem a Kelly, com quem treinei bastante. A Nádia eu vi em alguns treinos da seleção em 2006. Não importa a idade, somos três pivôs que querem fazer o melhor para o Brasil. A gente sempre aprende coisas novas convivendo com pessoas que vivem, jogam e pensam diferente de você — explicou a pivô, que é a atual campeã da Liga Francesa e da Copa da França, pela equipe do Bourges.
A seleção feminina segue treinando em Barueri até setembro. A equipe dirigida pelo técnico Paulo Bassul faz nesta terça-feira (dia 18), um jogo treino contra o time de base da Hebraica, no ginásio José Corrêa (18h de Brasília).
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