Sergio Hernández não procurou desculpas. Foi direto ao ponto. O técnico da Argentina admitiu a superioridade da Lituânia, que conseguiu parar não apenas Luis Scola, mas todas as outras opções da equipe sul-americans. Eliminado do Mundial da Turquia, o treinador disse que não precisava nem analisar muito a partida para saber que a equipe que mais evoluiu no torneio esteve à sua frente durante 40 minutos.- Neste jogo só havia uma equipe na quadra: a Lituânia. Eles nos mataram na defesa, chutaram melhor do que nós, e não conseguimos pará-los em nenhum momento. Eles jogaram duro. Tentamos lutar e fomos parados. Não atuamos bem no ataque nem na defesa. Não há desculpas. Nós não estávamos cansados, não estávamos mais pensando no jogo contra o Brasil. Eles nos bateram por uma diferença de 30 pontos - lamentou.
Do outro lado, Kestutis Kemzura elogiava os seus comandados e, por saber que tinha um banco melhor que o do adversário, pediu que o time jogasse com agressividade. Deu certo. A equipe europeia conseguiu a sétima vitória em sete partidas e em nada lembra a péssima campanha no Europeu do ano passado. Sem conseguir a classificação, só foi ao Mundial porque recebeu um dos quatro convites da Fiba.
- Gosto de comparar o basquete com a vida das pessoas, e no nosso país temos muitos altos e baixos, mas conseguimos sobreviver. Você pode nos bater, nos vencer, mas não pode nos destruir. Nós trabalhamos duro neste verão. Tentei trazer os melhores jogadores, mas não puderam, por razões diferentes, se juntar ao time. Começamos a nos perguntar o que viria a seguir. Esses caras que aqui estão tiveram um grande desafio. Selecionei 17 jogadores e foi difícil fazer cortes. Você nao imagina como foi difícil dizer para eles que estavam fora, porque em termos de vontade e esforço, todos apresentavam o mesmo nível. Hoje nós fizemos um grande trabalho. Conseguimos parar Luis Scola, a conexão entre Prigioni e ele. Foi uma grande conquista – festejou Kemzura.
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