quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SELEÇÃO FEMININA DE BASQUETE EMBARCA PARA FRANÇA ONDE FARÁ OS ULTIMOS ACERTOS ANTES DO MUNDIAL DA REPÚBLICA TCHECA EM OUTUBRO


A seleção brasileira feminina de basquete realizou nesta terça-feira o último treino no país antes do embarque para a França, onde fará a fase final de preparação para o Mundial da República Tcheca, em outubro. Sem o técnico espanhol Carlos Colinas, que foi ao seu país para resolver assuntos particulares e irá encontrar a delegação já na Europa, a equipe mostrou animação e confiança durante o treinamento em um ginásio de Barueri, na Grande São Paulo.

basquete brasil feminino Seleção se reúne em treino em Barueri
Comandadas por Janeth, as meninas da seleção tentam acertar os últimos detalhes antes do Mundial. No fim de semana passado, a equipe ficou com o vice-campeonato no Torneio Internacional Feminino de Basquete, também em Barueri. Com uma vitória sobre a Polônia e uma derrota para Cuba, o time foi inconstante na competição. O grupo garante, no entanto, que nada abala a confiança para o campeonato na República Tcheca.

- Eu vejo a seleção com 75% de tudo o que queremos apresentar no Mundial. Não só na estreia, mas em toda a competição. Eu vejo a equipe muito unida, centrada. Mesmo não tendo conseguido um resultado positivo no último campeonato, elas não abaixaram a cabeça depois da derrota para Cuba e tiveram motivação para enfrentar a Polônia. Elas estão com muito foco no objetivo de conseguir um bom resultado no Mundial – afirmou Janeth, que trabalha como assistente técnica de Colinas.

Antes do Mundial, a seleção ainda fará um amistoso contra Mali e disputará mais um torneio internacional, contra Argentina, França e Japão, em Rennes. Uma das jogadoras mais experientes da seleção, ao lado de Alessandra, a ala-armadora Helen Luz acredita que a equipe conseguirá corrigir os erros apresentados nos últimos jogos nas próximas partidas.

Helen no treino da seleção de basquete
- Ainda temos alguns amistosos pela frente e que serão importantes. Treinar é uma coisa, jogar é outra completamente diferente. Lá dentro da quadra, as coisas mudam bastante. Claro que a gente gosta de vencer. Não fomos bem contra Cuba e tivemos um jogo difícil contra a Polônia. Pelo menos serviu para virmos como estamos. Temos tempo para acertamos as falhas que cometemos, coisas que não valorizamos no treino e que ficam evidentes nas partidas. Faltam alguns ajustes.

Recuperada da lesão no joelho direito que a tirou da conquista do Campeonato Sul-Americano, no mês passado, a pivô Franciele diz que a equipe vem crescendo de produção. Prestes a disputar seu primeiro Mundial, a jogadora assume um certo nervosismo, mas espera um bom rendimento do Brasil na República Tcheca.

- Desde que eu fiquei fora, a equipe deu um salto. O parâmetro que eu tinha era outro. Quando voltei, vi um parâmetro muito melhor. Tanto que eu demorei a ficar no ritmo das outras jogadoras. Esses últimos jogos eu vou encarar como oficiais. Eu nunca enfrentei algumas dessas equipes na categoria adulta, então é importante. Temos que encarar cada adversário como favoritos.

O grupo que viaja para a França nesta terça não está completo. Além do desfalque da pivô Nádia, que se machucou durante o Sul-Americano e não conseguiu se recuperar a tempo, a seleção ainda espera por Iziane e Érika, que disputam a fase final da WNBA. Elas só vão se juntar às outras meninas após o último jogo de sua equipe, o Atlanta Dream, que vai vencendo a decisão da Conferência Leste, contra o New York Liberty.

O Mundial começa no dia 23 de outubro. A seleção estreia contra a Coreia do Sul, no mesmo dia. Também pelo grupo C, o Brasil encara Mali e Espanha.

Nenhum comentário: