Mas ela não parou por aí; depois de atravessar as mais altas montanhas e os mais profundos mares, chegou a terras estranhas e mesmo lá, viveu também seu grande amor que descobriu que estava dentro de si mesma: o basquete! Este sim, sempre foi seu verdadeiro amor com quem ela deseja viver com ele por toda a vida.
Estados Unidos, Rússia, Croácia são alguns dos países em que atuou e hoje ela defende o Faenza da Itália e está no Brasil para servir a seleção brasileira que disputará a Copa América, competição classificatória para o Mundial.
Adrianinha é medalhista olímpica.
A bela e simpática Adrianinha que é filha da dona Zenaíde, irmã do Eduardo e mãe da bela Aaliyad, americana de nascimento e hoje com seus três aninhos já tem a beleza e a simpatia da mãe, me recebeu em sua casa, em Franca e concedeu esta entrevista:
1) CHUÁ – Como você se sente na sua atual equipe o Faenza?
ADRIANINHA - Eu me adaptei muito bem na Itália, fiz muitas amizades e tenho ótimos relacionamentos e tenho grande carinho por todos aqueles que gostam de basquete
2) CHUÁ - E nos Estados Unidos, parece que as estrangeiras não são muito bem aceitas, é verdade?
ADRIANINHA – Não é bem assim. É que pela grande quantidade de excelentes jogadoras do mundo todo que atuam lá, então tem que ser uma jogadora diferenciada,mas eu gostei de lá, pois tudo que você faz é valorizado não é só os pontos não e muito bem organizado.
3) CHUÁ – Como é jogar no exterior, sua família aqui, sua filha, seu marido, como administrar tudo isso?
ADRIANINHA – É difícil, minha filha Aaliyad tem três anos, nasceu nos Estados Unidos, meu marido também joga basquete, que é americano, o conheci na Itália e ás vezes passamos grande tempo sem nos vermos. Nossa carreira é curta e temos que cuidar bastante. A temporada da Europa é oito meses e quando estou de férias, tenho que me cuidar, fazer academia. Agora, a saudade da minha mãe e toda minha família é enorme. Eu que sai de casa aos 13 anos para jogar e há 8 anos, estou no exterior
4) CHUÁ – Como você se sente ao ver nosso basquete feminino sendo tratado em desigualdade (inferior) com o masculino?
ADRIANINHA – Não é só aqui, no mundo todo é assim, salários inferiores, é uma cultura, não muda, só o carinho dos nossos torcedores que é sempre igual.
5) CHUÁ – Com o NBB, a diretora Hortência, o que você espera?
ADRIANINHA – A esperança é a última que morre, tenho certeza que teremos novos dias de um futuro melhor.
6) CHUÁ – Um país mais exótico e teve mais dificuldades?
ADRIANINHA – A Rússia. Frio de até 30 graus negativos, a comida toda diferente, custo de vida altíssimo, a gente ganha em euros, mas também gasta em euros, o idioma, só uma jogadora do time falava em inglês e na verdade, a gente só “falava” o idioma universal do basquete. Mas quando fui para os Estados Unidos, não falava inglês, e tudo isso é uma luta. Dava medo de viajar de avião, pois eram aviões bem antigos, da era do Lênin, pareciam aviões de guerra.
7) COMO ESTÁ O BASQUETE DO BRASIL ATUALMENTE?
ADRIANINHA – O Brasil vem mantendo seu bom nível internacionalmente, está tecnicamente entre o basquete americano e o europeu tendo um pouco de cada e vai ganhar a vaga para o Mundial sim.
Adrianinha, agora uma competição de arremessos de TRÊS
CHUA – Uma cidade
ADRIANINHA – Franca
CHUÁ – Um país
ADRIANINHA – Brasil
CHUÁ – Amor
ADRIANINHA – Família
CHUÁ – Prato preferido
ADRIANINHA – Arroz com feijão, ovo e salada de tomate.
CHUÁ – Um sonho
ADRIANINHA - Ver minha filha se formar e se realizar.
CHUÁ – Um filme
ADRIANINHA – A cor púrpura
CHUÁ – Um livro
ADRIANINHA – Todos da Zibia Gasparetto
CHUÁ – Deus
ADRIANINHA – Se estou aqui e tudo que tenho, foi por Deus.
CHUÁ – AMIZADE
ADRIANINHA – Minha família
CHUÁ - Uma mensagem para quem gosta de basquete e de você.
ADRIANINHA – Eu aprendi tudo com o basquete, devo tudo a ele. O basquete é um jogo de amor e que me mostrou como amar a vida as pessoas. Quem for se dedicar ao basquete que o faça com todo amor que tiver.
CHUÁ – Adrianinha, muito obrigado pela atenção e sempre fui e sempre serei um torcedor seu.
ADRIANINHA – Obrigada e encontraremos em Cuiabá.
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