sexta-feira, 5 de junho de 2009

A verdadeira função do técnico nas categorias de base

O técnico de basquete tem uma incumbência muito grande quando está trabalhando com categorias de base, pois sua responsabilidade não é apenas a formação de jogadores, mas também pelo caráter de seus atletas.
Se tratando da primeira etapa da vida esportiva da criança, o técnico deve ensinar aos seus atletas, as regras básicas (passos, três segundos, faltas, jogar em equipe,etc), coisas que acontecem durante uma partida.
Para conseguir êxito em seu trabalho, o profissional tem que ser didático, direto e claro em suas explicações, procurar ser tranqüilo dizendo por que se pode fazer algumas coisas e outras não. E isto pode ser muito perigoso quando se esta ensinando uma criança a jogar basquete, por que ela pode se aborrecer e deixar de prestar atenção, ou até mesmo desistir do treino.
Para uma criança é muito mais fácil chutar uma bola, correr atrás da mesma e fazer um gol, do que driblar e fazer uma cesta, por isso que o técnico de basquete tem que possuir um treino dinâmico e alegre, para que seus alunos venham a melhorar.
Quanto às competições, é necessário que o técnico não seja exacerbado em suas cobranças para com as crianças, nunca expô-la ao ridículo, pois uma partida tem que ser encarada como um divertimento, que a figura do arbitro tem que ser respeitada, e que ganhar ou perder, faz parte do contexto, dando mais importância a evolução da criança como atleta, como ser humano.
Desde pequeno o atleta tem que aprender a lidar com a responsabilidade, pontualidade, uniformidade, respeitar as regras, como o próximo, para que no futuro se torne um jogador sólido e competitivo.
Outro ponto de suma importância dentro do aprendizado de uma criança, é a relação do técnico com os pais. Cada um deve respeitar seu espaço, o pai estimulando, incentivando e se interessando pela vida esportiva do filho ou da filha, enquanto o técnico vai criando condições para o aprendizado de ambos. E quando surgir alguma duvida, ou divergências, ambas as partes devem conversar, chegar num mesmo consenso, para que não aja comprometimento no desenvolvimento da criança, e não atrapalhe o sucesso do grupo.

autor: Profº Marco Chaves

"Mesmo contrariando os pesquisadores que condenam a especialização precoce, observem a habilidade desses dois garotinhos".

Um comentário:

TRS disse...

nussaaaa!! realmente...e depois dizem que a prática é tudo...nananinanão (como diz nosso querido Lobão) Eu acredito em dons, isso é a prova de que eles existem!!